quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Desassossego


"Fecho cansado as portas das minhas janelas, excluo o mundo e num momento tenho a liberdade. Amanhã voltarei a ser escravo; porém agora, só, sem necessidade de ninguém, receoso apenas que alguma voz ou presença venha interromper-me, tenho a minha pequena liberdade, os meus momentos de excelsis. Na cadeira, aonde me recosto, esqueço a vida que me oprime. Não me dói senão ter-me doído."

Fernando Pessoa

sábado, 21 de fevereiro de 2009

PARABÉNS!!!


A reportagem SIC "Dançando com a Diferença", venceu o prémio Dignitas de Comunicação Social.

Parabéns a Sara Oliveira, a Cristina Almeida e claro ao Dançando com a Diferença!

Eu continuo mega orgulhosa de fazer parte deste excelente projecto:)

Para quem ainda não viu a reportagem da SIC (que vergonha já passou várias vezes na tv), pode ainda vê-la no site da Associação dos Amigos de Arte Inclusiva - Dançando com a Diferença.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Voltou


Aquela dor...voltou

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Braveheart

Ontem a noite deu na TV o filme "BRAVEHEART".

Penso que toda a gente se lembra deste filme, e do arrepio que dá quando ele grita "frrreeedddooommm"... a luta de William Wallace, esse patriota escocês que se tornou um herói medieval.

A força e a garra com que ele lutava por aquilo que ele acreditava... isto para não falar da história de amor que envolve o filme.

Um filme excelente, que me fez ter imensa vontade de ir a Escócia e que me fez sonhar quando lá estive.. "the great sounds of Scotland"



Um coração valente com força para sempre dar o grito de liberdade.


terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

E se metade da minha alma é maresia, a outra metade é amor!... Que no seu ondular, nas suas marés, as faz chegar junto de quem ainda vive dentro de mim... O amor, profundo como o oceano, inocente e puro como uma criança, que perdura para sempre!

Mar, metade da minha alma é feita de maresia
Pois é pela mesma inquietação e nostalgia,
Que há no vasto clamor da maré cheia,
Que nunca nenhum bem me satisfez.
E é porque as tuas ondas desfeitas pela areia
Mais fortes se levantam outra vez,
Que após cada queda caminho para a vida,
Por uma nova ilusão entontecida.

E se vou dizendo aos astros o meu mal
É porque também tu revoltado e teatral
Fazes soar a tua dor pelas alturas.
E se antes de tudo odeio e fujo
O que é impuro, profano e sujo,
É só porque as tuas ondas são puras.


(Sophia de Mello Breyner Andresen
)