terça-feira, 2 de junho de 2009

Carpe Diem..Enquanto me permitem

Em divida com o blog... com um monte de novidades para contar (que prometi deixar por aqui), mas sem tempo e talvez mesmo sem paciência para isso.
Vários pensamentos e acontecimentos eram dignos de ser cá colocados e quem sabe até discutidos, mas o tempo passou e nada foi escrito.
Até que ... ficasse a saber do desaparecimento de um avião na costa do Brasil, com 228 pessoas a bordo. Não se fala de outra coisa, não se lê outra coisa, quase que não se discute outra coisa... e as reflexões e opiniões são muitas e estão espalhadas por todo o lado.
Mais uma vez somos atacados pelo sentimento de impotência perante a vida, mais uma vez levamos um abanam da vida para acordarmos e percebermos que somos insignificantes. Carpe Diem!

Deixo aqui um texto que li no blog do Nélio Nunes ...para meditar:

"Estar vivo é uma espécie de milagre, uma lotaria cósmica, o acaso dentro de um acaso, o resultado de quase nada e de quase tudo: Um óvulo e um espermatozóide juntam-se et voilá, sai mais um ser pensante e arrogante que vai mudar o mundo. Uns apanham o avião e morrem, outros não conseguem e sobrevivem. Os que morreram fizeram mal a alguém ? Pergunto eu, cheio de moralidades e causas e efeitos e culpa e sentidos para as coisas que não fazem sentido - Fizeram mal? Sim, uns fizeram, outros não, outros não fizeram mas iam fazer. Havia 11 muito maus , 13 mais ou menos, 32 eram muito boas pessoas, os outros ainda estavam a pensar na vida. O bebé não sabe o que lhe aconteceu, nem teve a noção de que alguma vez viveu, os outros gritaram e choraram em desespero. Os que que sobreviveram, os que não apanharam o avião, serão merecedores da vida? São. Não são. Tanto faz. Perguntas ridículas sem resposta. Os cemitérios estão a rebentar pelas costuras de gente porreira, e de gente lixada. Nada faz grande sentido. Parece tudo um filme de terror mas é a nossa realidade de seres frágeis mas arrogantes, seres pensantes mas ignorantes, que ainda não descobriram afinal o que andamos cá a fazer."

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